sábado, 30 de junho de 2012

O Filósofo e as conchas

Certo dia, um filósofo famoso refugiou-se numa praia deserta, com o intuito de escrever um livro. No outro dia, no pino do meio-dia, enquanto caminhava na praia, viu um vulto que corria de um lado para outro, fazendo alguma coisa que parecia importante.
Ao se aproximar, viu um homem que corria de um lado para outro, apanhando conchas.
Pegava-as, fazia pequenos montinhos e jogava-as de volta na água. Surpreso, o filósofo quis saber porque aquele homem estava fazendo aquilo. Não está vendo que estou socorrendo as conchas? Pois elas vão morrer todas na areia quente, respondeu o homem.
Surpreso, o filósofo questionou: mas não está vendo que é um trabalho perdido? Veja a extensão da orla! Você não vai conseguir socorrer todas as conchas!
O homem sorriu, pegou uma concha jogou-a na água e disse: para aquela eu fiz a diferença.
O filósofo voltou para casa perturbado. À noite não conseguiu dormir, pensando na atitude do homem da praia.
No dia seguinte, quando o sol começou a esquentar, lá estava o filósofo correndo com o homem, juntando as conchas e jogando-as na água. No final do dia, estava feliz, consciente de que também tinha feito sua parte.
E assim é o nosso dia-a-dia. Se cada um fizer a sua parte com amor, no final do dia, além de estarmos com as consciências tranquilas, teremos produzido muito mais na ajuda aos outros.

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